Troféu da competição homenageia o remador master do Pinheiros, Ricardo Rojas
No último domingo, dia 13 de abril, a Raia Olímpica da USP (Universidade de São Paulo) foi palco das finais do Campeonato Brasileiro de Barcos Curtos e a dupla pinheirense formada por Matias Boledi e Olavo Soares conquistaram o vice-campeonato na prova dos Dois Sem Masculino Peso Leve.
A Dupla Pinheirense finalizou o percurso em 06:47.72, ficando atrás apenas da dupla do Botafogo, Renato Avezi e Pedro Henrique Ferreira, que concluíram em 06:45.22. O terceiro lugar foi ocupado por Gabriel de Oliveira e Iago Costa, do Flamengo, em 06:55.33.
Matias Boledi comemorou o resultado. “Foi mais uma grande conquista para o Clube. Fizemos um excelente campeonato. O nível e a densidade das provas esteve altíssimo esse ano e conseguimos remar muito forte. Quebramos nossas melhores marcas nos Dois Sem, cravando um novo recorde pessoal. Estabelecemos um novo patamar para a dupla”, destacou.
Boledi ainda fez uma projeção das próximas competições. “Como certo temos o Brasileiro de Barcos Longos mais ao final do ano no Rio de Janeiro, onde devemos estar no Double Skiff em busca de mais uma medalha para o ECP”, finalizou.
Alef Fontoura e Raphaela Oka também tiveram bom desempenho e finalizaram suas respectivas provas em quarto lugar. Alef no Single Skiff Masculino Sênior, com tempo de 07:16.54, e Raphaela Oka no Single Skiff Feminino PL Sub 23, em 09:02.25.
Rafaela Pochini e Iago Mariano Volgarin foram os outros atletas do Azul e Preto que disputaram as finais no domingo e colocaram seus barcos na Raia. Rafaela terminou na sexta colocação do Single Skiff Feminino Sub 19, em 09:02.47, mesma posição de Iago Mariano Volgarin, na prova do Single Skiff Masculino PL Sub 23, com 08:02,38.
Homenagem – A Confederação Brasileira de Remo fez uma homenagem ao remador master do Pinheiros Ricardo Rojas e nomeou o troféu do Campeonato Brasileiro de Barcos Curtos com o seu nome. Rojas ficou lisonjeado pelo reconhecimento. “Estou extremamente honrado em receber essa homenagem da Confederação. Normalmente as entidades homenageiam as pessoas que já morreram, mas é muito bacana a gente receber essa homenagem em vida. Fiquei muito feliz e honrado e acredito que foi pelo trabalho que fazemos e pelo reconhecimento no desenvolvimento da modalidade, que pratico desde 1979 aqui na Raia Olímpica”, finalizou.