Os garotos chegaram forte, mas não conseguiram competir nas oitavas
O tênis do Esporte Clube Pinheiros entrou animado, alegre e confiante nos torneios do qualifying e na chave principal do tradicional Banana Bowl. Mas os resultados não foram os esperados, apesar de ótimas partidas e momentos inesquecíveis, como a vitória dramática de Guilherme Keleti nas oitavas de final sobre Luiz Felisberto, de Brasília. As derrotas servirão de aprendizado. Afinal, 2026 está logo ali.
As arquibancadas das quadras do complexo tenístico do Azul e Preto estarão novamente lotadas para mais uma edição do mais importante torneio infanto-juvenil do mundo (14 e 16 anos). Quem sabe, no próximo ano, o Clube também possa sediar a categoria 18 anos.
O experiente head coach do Pinheiros, Eduardo Echer, com uma vida dedicada ao tênis, lamenta os resultados, mas prevê evolução em vários dos nove atletas que entram na chave principal e também quem caiu no qualy.
“A expectativa era que tivéssemos atletas pinheirenses nas quartas de finais, mas infelizmente neste ano isto não se concretizou. Tivemos três atletas que alcançaram as oitavas, Guilherme Keleti, Gustavo Safadi Fernandes e João Colombo, mas não conseguiram vencer e a lição que fica é que temos que trabalhar mais duro, especialmente a parte física e mental, a cada ano nota-se uma maior competitividade no tênis e num torneio onde participam os melhores tenistas infanto-juvenis da América do Sul, isto fica muito evidente”, alerta Eche.
A expectativa é boa para 2026, como explica Eduardo Eche. “Temos atletas que tem condições de alcançar melhores resultados no ano que vem, casos de Pietra Zakharov, que disputará novamente a categoria 14 anos, bem como Laura Veronesi Ribeiro e Helena Lembi que disputarão novamente a categoria 16 anos. No masculino, temos que trabalhar ainda mais nossos atletas de 13 anos para que estejam com o nível de competitividade alto para enfrentar o Banana Bowl 2026”, alertou o experiente treinador.
Eche, com grandes trabalhos no do tênis pinheirenses aponta alguns nomes como bons prospectos. “Temos alguns nomes para a categoria 14 anos no ano que vem, casos do Guilherme Fonseca, Rodrigo Diez Corrêa, João Victor Moura, Pedro Melo e Antônio Quintas”, completou.
O Pinheiros entrou com nove tenistas no qualifying, mas nenhum conseguiu furar. Já na Chave Principal do Banana Bowl fora mais nove tenistas. João Colombo, Guilherme Keleti e Gustavo Safadi Fernandes passaram da primeira rodada e caíram nas oitavas. No ano passado, Tomás Macedo chegou às quartas de final.
DISPUTAS CONTINUAM
Sem tenistas pinheirenses, o Banana Bowl continua nas quadras do Clube. Nesta sexta-feira (27), jogos pelas semifinais e no sábado (28), às finais das categorias 14 anos (feminino e masculino) e 16 anos (feminino e feminino). Nesta sexta-feira também irão acontecer as finais de duplas.
