ESPORTES

Jack Rondinelli leva ouro para o Pinheiros, no último dia do Brasileiro de Saltos Ornamentais





O experiente atleta do Azul e Preto foi ouro na plataforma, após lesões e incertezas

 

Não poderia ter sido melhor a última rodada da Taça Brasil de Saltos Ornamentais para Jackson Rondinelli. Olímpico no Rio 2016, o experiente saltador do Esporte Clube Pinheiros simplesmente arrasou, depois de ter vivivo momentos de incertezas na modalidade. Inúmeras vezes pensou em desistir por lesões e um acidente. Mas não faltou apoio de técnicos e do Pinheiros, clube que defende. E deu certo: neste sábado (2), na última rodada da competição, veio a recompensa: ouro na plataforma e uma certeza que ele vai continuar brilhando e saltando. E já pensando em retornar à Seleção Brasileira.

Uma participação espetacular de Jack Rondinelli na plataforma que le deu ouro. Foto – Ricardo Bufolin/ECP

Jack, como é carinhosamente chamado pelos companheiros de equipe, travou uma batalha com João Felipe Margioto. Cada rodada dos saltos, aumentava a expectativa de quem levaria o ouro. E só foi decidido na última volta, com Rondinelli, que é primo do ex-zagueiro Rondinelli, o Deus da Raça, fez um salto perfeito. Na somatória, atingiu 337.00, um pouco mais de três pontos na frente de Margioto (334.50), que ficou com a prata.

Sorrindo sem parar, cumprimentado por adversários e companheiros de equipe, Jackson não esqueceu do trabalho realizado pela ex-técnica Fabiana Izumi e o agora trabalho que realiza o cubano Disnardo Borrero, o Dingo. E confirmou que está sendo um retorno da boa fase nos saltos ornamentais.

“É um retorno. Voltar depois de muito tempo e já fazia um tempinho que não tinha um pódio como esse, faz a gente sonhar em mais coisas”, disse Jack. Depois lembrou da chegada do cubano Dingo. “O trabalho stá reconstruído, com um técnico novo, e isso tem sido muito bom. Ele me pegou bem treinado pela Izumi, só foi dar uma lapidada”, disse.

Parceria perceita com o cubano Disnardo Borrero: sucesso. Foto – Ricardo Bufolin/ECP

Sobre a boa forma e o retorno à Seleção Brasileira, Jack foi convicto. “Estou sempre pronto. Tive muitos percalços com lesões, mas me superei. Estou chegando na minha melhor forma e minha história sempre foi de superação e quero continuar evoluindo e quem sabe voltar a defender o Brasil que sempre é um orgulho para mim”, finalizou o atleta de 30 anos (30 de maio de 1994).

No Brasileiro Juvenil, o Pinheiros teve vários destaques, entre os quais, Débora Ciocler, com duas de ouro, uma de prata e uma de bronze. A outra foi Ketlen Calazans, com quatro medalhas de bronze – trampolim 3m, trampolim sincronizado de 3m, plataforma, plataforma sincronizado e dois quartos lugares – trampolim de 1m e sincronizado na plataforma.

Ketlen Calazans, quatro medalhas de bronze e dois quartos lugares. Futuro grande nos saltos. Foto – Ricardo Bufolin/ECP